Cleidyane Kheith Angel

29 março, 2012

A noiva



Sullivan respirou fundo quando parou a porta da igreja e quando ouviu a marcha nupcial avisando sua entrada, mas ela não era a noiva e sim a madrinha, a noiva era Katrine que a sua frente estava nervosa vestida em seu lindo vestido  branco, tomara-que-caia,colado e bordado até a cintura, caindo solto em camadas até os pés.Sullivan sabia que por baixo do vestido e posto de maneira discreta havia um zíper acima do joelho ao qual ela podia abri-lo deixando a roupa curta e se livrando do resto, pronta para a festa, era dois em um.
Katrine observou os convidados...era seu grande dia, os enfeites tudo estava tão lindo mas não fazia seu gosto e nem seu vestido estava a seu querer,tudo era organização de sua mãe e aquele estava sendo o dia mas infeliz de sua vida. Seu noivo no altar a esperava sorrindo, sim seria seu.E de varias outras.Então porque estava casando?
A resposta em forma de lembrança veio na voz de seus pais:
" Kathy não estamos te dando alternativa, terá de casar-se com Sebastian. Ele é rico e acima de tudo você terá dinheiro, sem falar que se trata de nosso futuro.Casando-se com ele fundiremos nossas empresa em uma só, duas famílias de prestigio. Nenhuma mulher em sã consciência iria deixar essa oportunidade escapar das mãos por dizer-se apaixonada por um empregado de nossa família e ainda por cima motorista que nem dinheiro tem."
seu pai também falara:
" Você não teria futuro minha filha, ou casa-se com Sebastian ou despediremos e arruinaremos com a vida daquele empregadinho sedutor"

Katrina voltou a realidade, sim Doug ainda que trabalhasse em sua casa era seu amor e a quem se entregara de corpo e alma pela primeira vez. Mas ao pensar nisso outra lembrança veio em sua mente, que ocorrera á duas horas atrás, antes de se arrumar para o casamento.

-Kathy, sei que você quer mudar isso. Não se case, Sebastian pode lhe dar riquezas mas não poderá algo que só eu posso dar.
-E o que é Doug?
-Amor! Eu amo você Kathy.E ainda que se case, continuarei amando-a porém não mas estarei aqui, partirei de São Paulo para minha cidade natal Jacobsville no Texas, tenho uma fazenda lá e embora não seja rico juro que você teria uma boa vida, ainda que sem grandes riquezas.
Doug a encarou, havia confusão nos olhos castanhos dela.Seus cabelos negros ondulados caiam em cascatas até a cintura, sua linda e morena menina,sim realmente ela merecia coisa melhor.Ele ficou sério:
-Não. Sua mãe tem razão, você não teria uma boa vida. Eu não tenho nada a te oferecer a altura que você merece.
Mas ele esperava sua resposta e antes que ela abrisse a boca,sua melhor e fiel amiga Sullivan a gritou do alto da varanda:
-Kathy! Sua mãe esta vindo.
-Sinto muito Doug, mas tenho um casamento para ir.
-Adeus Kathy.
Sem mas ela virou-se e o deixou ali, algumas horas depois quando saia já vestida de noiva de casa, ela o viu com sua mala entrar em um taxi e partir, ela guardaria na mente apenas a sua imagem, olhos cinzas, cabelos queimados pelo sol e pele brônzeado musculoso.Um texano arrogante e rude...mas que a amava.

A voz de Sullivan a trouxe de volta a realidade:
-Kathy? Tem certeza do que está fazendo?
Ela encarou a todos dentro da igreja e balançou a cabeça positivamente começando a caminhar ao ritmo da marcha nupcial, mas sem se dar conta seus passos foram diminuindo aos poucos"não, eu não posso" Parou no meio da igreja.
Sem pensar atirou o buque no chão sob os olhos surpresos de todos, ergueu o vestido e abriu o ziper deixando o vestido curto acima do joelho, ninguém se movia chocado. para completar tirou os salto altos, soltou o coque dos cabelos deixando-os cairem como cascatas, pisou em cima do buque enquanto tirava o anel de noivado, encarou aos pais e noivo:
-Vocês não podem controlar mais a minha vida e nem minha felicidade.
Jogou o anel no tapete vermelho e virando-se para a melhor amiga a beijou no rosto:
-Obrigado por tudo Sull.
A amiga riu:
-Não aguentava mas esse vestido de madrinha horroroso.
Kathy virando-se correu para fora da igreja, Seus pais foram atrás para impedi-la e trazê-la de volta, mas enquanto a amiga corria em direção a um taxi, Sullivan colocou o pé no meio para lhe dar tempo fazendo seus pais caírem um em cima do outro:
-Ops! desculpe-me.
Kathy entrou no taxi:
-Para a rodoviária,por favor.
Kathy gemeu desesperada quando viu o onibus:
-Ah não! Não vou fazer tudo isso por nada.
Correndo entrou na frente do veiculo que freou rapidamente:
-Abra a porta.
O motorista assustado obedeceu e Kathy entrou no ônibus sob o olhar atônito de todos,procurando Doug até que o viu sentado na ultima poltrona, olhando pela janela com o olhar perdido, havia lágrimas em seus olhos.
-Nossa! O arrogante texano chorando.
Surpreso ele a encarou e erguendo-se:
-Kathy?
-Doug,eu...
Mas ele sendo mas rápido apenas a puxou para si e a beijou enquanto o ônibus ganhava a estrada rumo a uma nova chance e nova vida.



Autora: Cleidyane Kate

Pensamento:



Penso mais que escrevo,
Mas escrevo para aliviar os pensamentos,
tudo é muito constante, tanto que não consigo dar um fim
nas histórias que começo,
Pois os meus pensamentos não tem fim.
Escrevo por que preciso escrever, escrevo para mim alimentar,
Pra viajar, pra viver...Não sei aonde isso tudo um dia irá me levar,
Só sei que estou indo.
Penso...Logo escrevo.


(Autor desconhecido)

27 março, 2012



Muitas garotas já tiveram seu primeiro beijo e poucas tem boas lembranças. Devo confessar que quando escrevi esta história eu fiquei naquela duvida: NÃO ELA ESTÁ MUITO GRANDE.Mas poderia te-la feito menor, mas ai não fazia jus a toda A HISTÓRIA PORQUE PARA MIM CADA PARTE ERA ESSENCIAL.
Ultimamente ando muito ocupada, e toda vez que posto algo é mas apressada ainda, porem desde já agradeço a todos os comentários e pessoas que observam meu trabalho. meus sincero obrigado e ai vai a história : Primeiro beijo, espero que gostem.
Obs:
Skitter obrigado pelos comentários e espero que goste desta história tambem, devo dizer aqui que muito fiquei agradecida pela postagem que fez em seu blog em meu nome, não ha porque agradecer para mim.
beijos e abraços.
Cleidyane Angel




Primeiro beijo



Anne caminhava pensativa através da diversidade de pessoas ali. A festa anual de rodeio de sua cidade estava animada. Ela não.
A maioria das pessoas vestiam-se em estilo certo para o evento.Crianças olhavam fascinadas os animais expostos no curral, alguns casais se reprimiam no escuro entre paqueras e pegações, famílias se abasteciam em barracas alimentícias, jovens adolescentes sentavam-se a mesas enquanto olhavam as mulheres que passavam e jogavam para elas beijos e cantadas descaradamente.Os adultos e jovens principalmente do sexo feminino pareciam testar quem soltava o grito mais alto no parque de diversão desde a roda gigante até o carrossel.Gritavam no brinquedo...parado.
Mas todos se divertiam em grupo familiar ou de amigos, mas não Anne.As amigas resolveram não vir.Com um suspiro irritado sentiu o salto da bota marrom afundar na areia, bem pelo menos ia assistir o show sertanejo, mas ao virar-se alguem conhecido que passava parou a sua frente:
-Anne?
A voz ela conhecia, sentiu o coração disparar e um sorriso de tola aparecer em seus lábios:
-Pablo!
Ambos os dois estudavam na mesma escola, mas em horários diferentes e se conheceram quando Anne na oitava série foi convidada para participar de um juri simulado a tarde na sétima, sala dele e embora pouco tivessem se falado,Pablo mexia com seus sentidos.
- Estou feliz em encontra-la aqui,Anne. Sem escola e sem suas amigas.
-Fico contente em saber disso e surpresa.
-Hum você parece chateada.
-É porque estou sozinha.
-Sozinha?
-Não completamente. Minha mãe e tia etão trabalhando na festa e o resto da família devem estar assistindo o show. Estou sem as amigas.
-Gostei que esteja sozinha.
"Ai" Anne estava nervosa e como estava.
-Você estava indo a algum lugar?
"Sim. Ver o show"
-Não,Pablo.
-Então vamos andar ou prefere ficar aqui parada?
-Bem...eu...eu...
Mas ela não esperou sua resposta, pegando-a pela mão saiu puxando-a.Após alguns minutos conversando assuntos banais, viram-se em frente a arena onde os animais descansavam após exaustivo rodeio.
Pablo aproximou-se dela ficando a centímetro, Anne sentia sua respiração quente e de ambos acelerada.
-Sabe, quero te fazer uma pergunta.
-Faça.
-Sinto que você sente algo por mim ou estou enganado?
"A pergunta chave"
-Pablo, eu...
Ele pegou-lhe ambas as mãos:
-Suas mãos estão frias.
O nervosismo aumentava e impulsivamente a resposta saltou:
-É o frio.
-Hum.E estão suadas.
Novamente sem pensar e rápido a resposta saiu:
-É o calor.
Ele riu:
-Um pouco contraditorio, não? 
"Ops"
Pablo era magro, branco e alto.Olhos castanhos escuros da cor dos cabelos,vestia uma camisa branca de listras cinza que desciam reta da gola,calça jeans e tênis preto.
-Você está sentindo?
-O que?
Ele pegou-lhe a mão e colocou sobre seu peito.
-Você não é a única nervosa aqui..
-Ah,tá sei.
Kate sentiu não só o dele mas de ambos querer sair pela boca.Pablo a puxou para mais perto de si e com a outra mão livre ergueu-lhe o rosto a forçando a encara-lo.Anne apavorou-se "ele vai me beijar?! tremendo se afastou:
-O que houve,Anne?
-Eu...bem..eu...
Vendo-a envergonhada,evitando o encarar ele sorriu:
-Calma.
Algumas pessoas e casais começaram a aparecer:
-Vamos sair daqui, menina.
Indo na frente dela, Pablo não percebeu sua preocupação, duvidas e perguntas a assolavam "Santo céu!e agora? devo dizer que nunca beijei?e se eu não souber beijar?se eu pagar mico ou fazer besteira?e melhor eu não fazer isso e ir embora logo, vou é pagar mico e ele nunca mais vai querer de saber de mim e pensar que com 15 anos nem sei dar um beijo decente"
As lembranças de suas amigas reclamando de seus primeiros beijos veio a sua mente, a maioria mas novas que ela e talvez por isso inicialmente não acreditaram que Anne era BV (boca virgem), e a única.Apenas sua melhor amiga Vanilza desde o inicio acreditou.
Anne observou Pablo a sua frente virar a direta "ele desistiu",mas ele pegou sua mão arrastando-a consigo.Estavam em baixo das arqui bancadas do rodeio, a encostou em uma das varias barras de ferro ficando a sua frente.
"Nossa!Até hoje eu não tinha percebido o quanto sou baixinha." Olhou a redor "onde tem um banquinho,quando se precisa?"
Como que lendo a sua mente Pablo a ergueu pela cintura sentando-a numa barra alta, por um momento encararam-se:
-Pablo eu...
-Psiu! Você já falou demais.
E antes que ela pudesse reagir ele segurou-lhe o rosto, puxou-o para si e a beijou.Por um minuto ela viu-se desnorteada mas recordou dos beijos das novelas.Se Pablo percebeu sua inexperiência,foi paciente e Anne logo seguiu o ritmo lento e calmo dele.
ERA MARAVILHOSO O TOQUE E A SENSAÇÃO DOS LÁBIOS,MISTURADOS COM SENSAÇÕES DESCONHECIDAS PARA ELA.
Sem se dar conta a tarada colocou suas mãos em sua cintura e logo estavam por baixo da camisa dele,acariciando-lhe a pele.
Ele afastou-se a encarou e sorriu:
-Viu.Não foi tão difícil assim.
Anne riu:
-Fico feliz em ver que seu medo passou.
Ele zombou:
-O meu?
Aproximando-se juntou novamente seus lábios com os dela.Anne não viu quanto tempo se passou entre conversas e beijos, mas muito se passou.Por um momento ela olhou de lado e imaginou ter visto sua mãe na entrada e..."sua mãe?" Assustou-se:
-Pablo,tenho que ir.
-Já?
-Pressinto que minha família esta me procurando.
Pegando-a pela cintura ele a desceu da barra:
-Quer que eu a acompanhe?
-Não quero correr risco.
-Anne eu...
Ela o encarou:
-Tambem gostei...Tchau.
Virando-se começou a ir embora, mas de repente parou e voltando correu até ele pegando-o de surpresa ao dar-lhe um beijo a qual foi retribuído.Anne afastou-se e encaro o confuso e surpreso garoto:
-Só para lembrar de hoje e encerrar a noite.
-E de mim?
-Também.
Ela virou-se e saiu apressada sumindo de sua vista mas parou novamente indecisa,esquecera uma coisa, retornando o viu sentado pensativo na mesma barra que ela
estava antes:

-Pablo!    Ele a encarou com um brilho no olhar.-Boa noite.
-Boa noite,Anne.
Anne não se importou quando encontrou sua família furiosa e a procurando em plena três horas da manhã para irem embora e nem diante do questionamento de seu paradeiro teve de mentir dizendo que estava dentro da danceteria, sabendo que era proibido para ela pela mãe.Mas hoje nada e nem ninguém destruiria sua felicidade. Chegando em casa após um longo banho e vestir o pijama para dormir, ela deitou-se na cama sonhadora.Fora só uma paquera, sabia que não ia haver mais nada, sem promessas e sem esperança, ela podia ser de certa aforma inocente demais como dizia as amigas, mas não era tola.Tocou os lábios.
Sim! Mas foi com quem ela gostava (não amava),não fora planejado mas acontecera e diferente das amigas ela sim teria uma maravilhosa recordação do seu...                      
                                     PRIMEIRO BEIJO.



Aut: Cleidyane Angel

22 março, 2012

Amor de um vampiro



Lilith Kate abriu lentamente os olhos, por um momento confusa.Abruptamente sentou-se na cama e automaticamente levantou-se jogando longe os lençóis e colocando-se frente ao enorme espelho começou a tocar o corpo e rodar procurando alguma marca, suspirou ao ver-se intacta.Sentando-se na beira da cama permitiu que as lembranças da noite anterior viesse a sua mente lhe dando a certeza que não sonhara:
Lilith ria descontrolada e fora de si, caminhando de um lado para o outo enquanto o rapaz sentado ali no sofá de sua sala a encarava perplexo, ela o encarou:
-Deixe-me ver se entendi...Você vem até aqui em minha casa após cinco meses de relacionamento e me diz que está indo embora da cidade, mas que não poderia partir  sem primeiro me contar a verdade: Que voce é um vampiro e que irá embora para me proteger e como não acreditei você se transmuta em minha frente...Hum...Inacreditável, mas posso fazer perguntas?
Seth a encarou confuso, mas procurou manter-se calmo:
-Faça.
-Bem,  somos cientistas trabalhamos juntos há um ano, isso é meio louco tudo o que passa na tv sobre vampiros é verdade?
-Nem tudo...Agua benta,alho e cruz não me fazem mal, não suportamos o sol, mas por determinado tempo podemos ficar expostos e não morremos.
Ela gargalhou histérica, mas controlou-se:
-E se você me morder me torno vampira?
-Não.Depois de mordida você teria de beber o meu sangue quando estiver morrendo, no seu ultimo suspiro você deixa de ser humana e o sangue do vampiro faz efeito e você abre os olhos para sua nova vida: A pós-vida.Uma mordida não fatal não a transforma em vampira.
-Vocês são imortais?
-Como os humanos, nascemos,crescemos,nos reproduzimos e morremos.Mas um tiro não nos mata, temos um alto poder de cura a menos que arranque nossa cabeça e aparecemos no espelho.Não lemos mentes, mas temos uma força sobrenatural, assim como rapidez super sônica.
-Algo mais que eu deva saber?
-Podemos passar muito tempo sem nos alimentar de sangue nos saciando com energia sexual.Mas não devemos jamais envolver sangue e sexo ao mesmo tempo pois cria uma ligação irreversivel e pode causar grandes problemas com a pessoa errada.
-No caso se for com a pessoa que não ama.
-Exato.E após essa ligação com o humano, a pessoa passa a ter os sentidos mais desenvolvidos e apurados, rapidez e o corpo fica mas forte contra doenças e entre outros.
Ela o encarou, seus cabelos loiros-escuros eram lisos curtos, sua pele clara, era alto e musculoso.Usava uma camiseta que se colava ao corpo, botas negras e calça azul marinho, seus olhos de cor azul estavam vermelhos escuros,seus dentes caninos estavam maiores que os outros e pontudos no tipico de vampiro comprovando seu lado negro, mas logo Seth voltou a sua forma humana.
Seth a observava rindo descontrolada e andando de um lado para o outro, seus cachos vermelhos caiam pela cintura, seus olhos violetas brilhavam estranhos e sua pele morena escondia-se dentro do robe lilás:
-Não era essa reação que eu esperava, Kate.
-E o que esperava?
Erguendo-se ele direcionou-se a geladeira em um canto da bela casa e pegou uma cerveja, logo em seguida ouvindo um baque, virando-se depressa a viu desmaiada sobre o tapete do chão, então aproximou-se, teria de coloca-la na cama e dar-lhe tempo para pensar.
-Essa era a reação que eu esperava.
Sorrindo deu um ultimo gole da bebida.
 O toque do relógio a despertou assustando-a, "Quem Seth pensava que era para faze-la se apaixonar e depois querer enxota-la de sua vida? Mas ele estava enganado se pensava que aquilo ia ficar assim, Lilith o queria e o desejava e ela nunca desistia do que queria e muito menos ia desistir dele"
Começou a caminhar de um lado para o outro, quando uma idéia surgiu em sua mente e se hoje era seu aniversário, porque não dar um presente a si própria?"
Seth sentia os olhos pesados e fraqueza, sentia que havia algo errado com ele, despertando lentamente viu-se sentado em uma cadeira com as mãos amarradas para trás e o pior é que estava somente de cueca, sua força parecia ter evaporado impedindo-o de quebrar as cordas que o prendia,olhou ao redor,via-se sentado de frente para sua cama onde se lembrava estar dormindo a meia hora atrás.Velas com odor de plantas preenchia o ardendo uma certa beleza sobrenatural e sensual ao local."Algum inimigo lhe fizera isso?"
A resposta surgiu quando a porta foi aberta, Lilith entrou segurando um pirulito na boca:
-Kate!!! Acabo de perceber que a mulher é o pior inimigo de alguem e mais perigosa que seu pior adversário.
Ela riu apesar da raiva com que ele falara,Seth era o único a chama-la pelo segundo nome:
-E nisso você esta certo.Principalmente quando diz respeito a mim.
-O que fez comigo?
-Existe uma determinada planta que enfraquece os animais mas ferozes e testei.
-Sei qual é.Mas deve ser tomada em forma de chá.
-Exato, mas como cientista desenvolvi maneiras de usa-la, a impregnei nas velas.E demorará uma hora até seu odor ser totalmente extinto.
-Porque está fazendo isso?
Lilith sentou-se na beira da cama a sua frente, e o ouviu soltar um gemido ao se dar conta de como ela se vestia,deixando claro que tinha vindo lutar para ganhar.Vestia uma sala colegial curtíssima de cor lilás,uma camisa azul que estava amarrada em um nó abaixo dos seios,mostrando a esbelta barriga e cintura.Os cabelos estavam soltos.
-Estou fazendo para que você saiba que odeio receber ordens e que não gosto que decidam nada por mim.
-Como assim?
-Você quer ir embora para mim salvar.
-Quero salva-la de mim, sou um vampiro,bebo sangue e é um tormento ficar perto de você, a desejo, a quero corpo e alma.
-E sangue.
Ela estava irritado:
-Tambem.
-Hum.Interessante.
-agora me solta!!!
Ela deu risada falando de maneira provocadora escondendo o nervosismo:
-E acabar com a diversão?Esqueça!
Lilith deitou-se na cama e encarou o teto, ele gemeu de desejo e excitação ao ver sua calcinha vermelha que ela propositalmente mostrara, Kate percebendo riu e sentou-se novamente:
-Você me ama.
Aquilo não era uma pergunta.
-Não a amo!
-É claro que ama.
Seth enfureceu-se:
-Me solte kate, ou então irei faze-la sofrer as consequências.
Lilith o encarou, os olhos faiscando de diversão e desafio:
-Como? Além de dopado está amarrado.A menos que seja sincero consigo mesmo.
Aproximando-se ela tocou-lhe o corpo e seu objeto de excitação, seus olhos violetas brilhando de desejo:
-Maldita seja você,Kate.
-Ouça Seth.Já sei quem e o que você é e ainda assim o quero e o aceito.Ninguém mexe comigo como voce e sabe que não sou o tipo de chorar por alguem.Quando quero vou em cima e o quero por inteiro, seja o que você for e não o soltarei a menos que aceite que me ama tanto quanto eu o amo.
Seth mostrou-se surpreso "ela o amava?", ao mesmo tempo alegria e raiva dentro de si,ela o manipulava,provocava e excitava de  próposito.Ele sentia as forças voltarem, pelo visto as velas haviam queimado as ultimas substancias da planta que o fragilizava:
-Aceite logo a verdade,Seth.
-Diabos Kate.Estou tentando protege-la.
-Porque?porque quer me proteger?
Sem espera ele quebrou  a corda e de maneira rápida e inesperada a surpreendeu quando pulou sobre Lilth deitando-a e a prendendo por ambas as mãos na cama:
-Porque sua grande tola, eu a amo demais e temo em algum momento machuca-la.Eu não suportaria vê-la se arrepender de estar comigo.E agora vou faze-la pagar por me amarrar.
Seth estava com raiva.E como estava,isso era bom.
A beijou de maneira bruta e selvagem, ergueu-a pela cintura apertando-a contra seu corpo, a boca a beijava faminta e de maneira violenta, havia ferocidade, possessividade em sua atitude.Seth perdia-se em Kate que o seduzia deliberadamente, mas precisava dela, ardia por tê-la mais uma vez, os toque e os beijos que trocavam eram apressados, mas em algum momento a raiva que ele sentia transformou-se em paixão ardente e inteira.A boca e o corpo de Lilith correspondia aos profundos beijos, sedentos e ferozes dos lábios dele.
Lilith não se importou quando viu suas roupas serem violentamente rasgadas e jogadas ao chão e logo nada lhes impedia.Segurando-le o rosto ela o fez encara-lo, os olhos dele estavam vermelhos escuro e suavemente Lilith riu e falou:
-O quero por inteiro.
E como em um convite virou o rosto mostrando-le o pescoço, Seth entendeu que aquele era a mulher de sua vida, destemivel  e audaciosa, com quem ele enfim formaria uma ligação profunda.E para selar essa ligação ele abaixou a cabeça mordendo-lhe o pescoço, um prazer explodiu entre ambos enquanto uma grande ligação formava tornando-os um só e inseparáveis.
-Seth!Ah como eu o amo.
Rindo ele rolou sobre a cama até coloca-la sobre seu corpo, segurando-a pela cintura.Com uma das mãos livre pegou algo em baixo do travesseiro, era uma caixinha de veludo,entregou a ela:
-feliz aniversário,meu amor.
Era um anel de diamantes:
-Santo céus!
-Casa comigo?
Lilith enviou-lhe um olhar provocante, enrolando suas pernas entre as dele sorriu:
-Prefiro te responder de outra forma.
-E como será isso?
-Vou te mostrar, mas quero que saiba de uma coisa...Se ousar pensar em me deixar de novo eu o mato.
Ele riu:
-Doce diabinha, não desejo abandona-la.Minha vida é você...Mas caso eu ouse, ai voçe me amarra.
Ela tocou os dois pontos no pescoço, agora sentia uma ligação ainda mais forte com ele:
-Interessante,mas sabe qual foi meu maior presente hoje?
Ele sorriu deliciado, sim ele sabia:
-O amor de um vampiro?Mas voçe ia me dar a resposta de sua forma,Casa comigo ou não?
Ela o beijou:
-Claro meu amor.
E Lilith começou a lhe dar a resposta de sua forma, mas ela sabia que só se fracassa quando se perde a jovial e otimista esperança e que a vida só pode ser compreendida olhando para trás, mas só pode ser vivida olhando para frente.
E que nunca se deve desistir do amor ainda que seja...

O AMOR DE UM VAMPIRO.



Aut: Cleidyane Kate Angel

(algumas informações sobre vampiros pesquisei em livros de romance)



Próxima historia: Casamento e Fantasia

20 março, 2012

Ler e Escrever




Kate não conseguia compreender,o dom de escrever estava em seu coração e nela mesma,estava impregnado em sua mente como o seu perfume ou seu calor a diferença e que esse dom não iria sair e nem abandona-la.
Amava o que fazia, escrever E LER era sua terapia e salvação em meio a tantos marasmos em sua vida, é seu sonho.
Então porque a pessoas que ela mais amava não confiava nesse seu dom e amor?
Porque sua familia não a entendia ou a apoiava, apenas traçava sua vida, como se não tivesse objetivos, como diziam: apenas sonhava demais.
Só queria um pouco de estimulo ou fé, pelo menos um pouco de orgulho.
Mas nunca avaliaram aquilo que ela sequer falava amar para saber o porque de  tanto gostar de escrever.
Kate Anne não tinha amigos, era solitária e sempre fechada e das quatro amigas que tinham, apenas duas liam as historias que escrevia e a apoiava, mas o tempo da escola passou e agora ninguem mas ler e seu dom  cresçe a cada dia, que caso ela não os ponha no papel sua cabeça doi e parece que vai explodir com tantas imagens e idéias, porque escrever é um dom que poucos tem e no final, mesmo com a falta de apoio ou auto-estima , Kate ira em algum momento se encontrar,embora talvez o verdadeiro problema é que confusa esteja perdida em si mesma...porque no final de tudo..Kate Anne sou EU...Um eu que se esqueceu de olhar para si mesma ou que simplismente tenha medo...mas no finall simplismente...
EU.